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Appel d'offre brésilien


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C'est sur qu'en septembre la décision Rafale serait passée comme une lettre à la poste. Mais en faisant trainer quelque mois de plus Lula a fait gagner quelques milliards de réal au Brésil, ça valait le coup. Mais bon le moment ou toute décision deviendra très difficile a faire passer surtout vu la campagne Tout Sauf Rafale en cours et la tension monte.

En attendant plus les opposants au Rafale dirons de connerie plus il seront facile à démolir et Lula semble avoir une sacré crédibilité auprès des Brésiliens. Donc c'est jouable mais c'est serré. Ya pas, on peut dire ce qu'on veut des politicards, mais ceux qui arrivent tout en haut de l'état c'est pas par hasard, ils ont des burnes en fonte et c'est pas de faire monter la tension qui va les effrayer si c'est pour obtenir encore encore un petit bonus ou si c'est pour attendre que la partie adverse aille a la faute.

Mais bon nous autres forumeur on est pas de cette trempe et c'est dur à supporter  :-[

Celà étant on a déjà vu des politiciens qui voulaient jouer au plus fin se planter. Commencer à se préparer pour FX3 serait pas complètement idiot surtout si la décision n'est pas prise d'ici la fin du mois..

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Le problème avec la société civile c’est qu’il me semble que Lula cherche plutôt a noyé le poisson avec une annonce entre la samba du carnaval et le mondial 2010…. :P

Et je ne suis pas sure qu’une contre argumentation de Jobim durant cette période soit d’une profonde lisibilité. :-\

De plus le duo Jobim/Lula sont des pro rafale affiché, en quoi une contre argumentation envers les pro Grippen leur clouerais le bec ? ? ? :rolleyes:

Seul une « entité » perçue par la société civile comme indépendante pourrais mettre fin a la polémique….ce qui permettrais de faire coup double avec « la demande de transparence » :lol: émanant du ministère des affaires étrangère suédois.

alors es ce que le congres est la solution ? ? ?

S'ils voulaient vraiment noyer l'annonce, il fallait clairement la faire pendant le carnaval et non pas après. Après, c'est la rentrée effective (un peu notre mois de Septembre).

Le Congrès ? La solution transparente ? Si tu savais l'estime que portent les Brésiliens à leurs députés... Initialement, Lula et son gouvernement bénéficiaient d'une image morale, et beaucoup de Brésiliens pensaient que la corruption diminuerait avec ce nouveau président. Une sorte de renouvau en fait. Le problème, c'est que des proches de Lula ont été pris dans diverses affaires. Et le pire, c'est que la cour suprême est également prise dans la tourmente. Bref, ce fut une grande déception pour beaucoup de Brésiliens. Mais, les députés ont une image largement pire encore. Si tu savais comment certains députés achètent leurs voies dans les Etats les plus pauvres... Lula reste un homme plutôt "moral" aux yeux d'une partie relativement importante de Brésiliens.

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En tout cas le CIESP joue à fond la carte la menace de la perte de souveraineté. :O

http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=21597&cod=1

São José dos Campos: Carta Aberta à População 

12/02/2010 - 11h14 (Assessoria da Ciesp-SJC)

O governo brasileiro está na iminência de decidir qual a melhor alternativa para equipar a FAB - Força Aérea Brasileira com 36 aeronaves de caça supersônicas (Programa F-X2).

Por que este assunto vem levantando tanto interesse da mídia dos países desenvolvidos e em desenvolvimento do globo?

Por que um “simples” reequipamento da Força Aérea Brasileira vem levando os presidentes e principais autoridades das nações participantes desta concorrência a se envolverem diretamente?

O objetivo desta carta é esclarecer à população brasileira da real importância deste processo e como o mesmo irá influenciar as nossas vidas.

Em todas as Forças Militares do mundo, e o Brasil não é uma exceção, a aquisição de material bélico tem que obedecer inicialmente às necessidades estratégicas militares, seguidas de seus custos e benefícios econômicos para a nação e por fim geopolítica, sendo esta última baseada nos interesses do país em se posicionar soberanamente.

A Força Aérea Brasileira – instituição idealizadora de um dos maiores orgulhos brasileiros, a Embraer, mantenedora e financiadora do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), responsável pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta aeroespacial, encontradas apenas em poucos países do globo, e, por fim, responsável por um dos melhores centros de excelência de ensino e pesquisa do mundo, o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – escolheu o caça sueco Gripen, devido às características tecnológicas, econômicas e de desempenho apresentadas por esta aeronave.

Porém, segundo dados divulgados pela imprensa, a empresa concorrente Dassault, de origem francesa, com o avião Rafale, teria um custo de US$ 6,2 bilhões e um valor de manutenção de US$ 4 bilhões, totalizando US$ 10,2 bilhões. Já concorrente Boeing, de origem americana, com o avião F-18, teria um custo de US$ 5,7 bilhões, com um valor de manutenção de US$ 2 bilhões, totalizando US$ 7,7 bilhões. Por sua vez, a concorrente Saab, de origem sueca, com o avião Gripen NG, teria um custo de US$ 4,5 bilhões, com um custo de manutenção de US$ 1,5 bilhões, totalizando um valor de US$ 6 bilhões. Além disso, o caça francês, preferido pelo Governo Federal, gerará em nosso país menos de 10% dos empregos que seu concorrente Gripen.

Por fim, o Brasil ficará extremamente dependente de uma única nação como fornecedora de material bélico, já que firmou com o governo francês compromisso de compra de cinco submarinos, na ordem de R$ 11,5 bilhões, e de 50 helicópteros, por mais de R$ 4,7 bilhões, o que estrategicamente é um erro absoluto para uma nação que pretende se tornar soberana.

Um governo é o representante legal do povo que o elege, portanto, deve ter como principal compromisso usar com responsabilidade e sabedoria todos os recursos arrecadados com os impostos pagos pelos contribuintes.

O que motivou o governo brasileiro a declarar sua preferência por uma aeronave mais cara e que nos trará menos benefícios?

A FAB é real sabedora do que ela necessita, pois com sua competência e capacitação deu suporte para construir a terceira maior indústria aeronáutica do planeta.

Portanto, qual o motivo de negligenciar a escolha da FAB e seus especialistas?

Este é um momento único, pois o Brasil desponta como uma das candidatas à potência global, levando os governos de todos os países participantes desta concorrência a se envolver diretamente. Portanto, em situação igual, qualquer negociante com a mínima competência conquistaria vantagens para sua organização. No entanto, o governo, segundo reportagens recentes, vem buscando contrariar a lógica da racionalidade, ao preferir um produto que absorverá de nosso tesouro além do necessário para defender nosso espaço aéreo.

O caça francês, se escolhido, será uma derrota para todo o povo brasileiro, pois perderemos a oportunidade de nos tornarmos soberanos e independentes como nação e como potência.

Em consequência disso, a diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Regional de São José dos Campos, que congrega cerca de 60% das empresas do setor aeroespacial e de defesa brasileiro, está preocupada com a finalização deste processo, no qual se discute que o trabalho meticuloso, sério e profissional, desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica, pudesse ser desconsiderado.

A Diretoria do CIESP – Regional de São José dos Campos vem a público declarar que considera de vital importância para o futuro da indústria de defesa brasileira que, com relação ao Programa F-X2, o processo de seleção conduzido pelo Comando da Aeronáutica, suas conclusões e recomendações sejam acatados e respeitados pelo governo federal.

São José dos Campos, fevereiro de 2010.

Almir Fernandes

Diretor Titular

Ney Pasqualini Bevacqua

Vice Diretor

                       

Nerino Pinho Junior

Vice Diretor                                             

CIESP – Regional de São José dos Campos.

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S'ils voulaient vraiment noyer l'annonce, il fallait clairement la faire pendant le carnaval et non pas après. Après, c'est la rentrée effective (un peu notre mois de Septembre).

Le Congrès ? La solution transparente ? Si tu savais l'estime que portent les Brésiliens à leurs députés... Initialement, Lula et son gouvernement bénéficiaient d'une image morale, et beaucoup de Brésiliens pensaient que la corruption diminuerait avec ce nouveau président. Une sorte de renouvau en fait. Le problème, c'est que des proches de Lula ont été pris dans diverses affaires. Et le pire, c'est que la cour suprême est également prise dans la tourmente. Bref, ce fut une grande déception pour beaucoup de Brésiliens. Mais, les députés ont une image largement pire encore. Si tu savais comment certains députés achètent leurs voies dans les Etats les plus pauvres... Lula reste un homme plutôt "moral" aux yeux d'une partie relativement importante de Brésiliens.

J’imagine parfaitement le niveau de corruption et le niveau de confiance qu’il en découle de la classe politique et je ne nie pas non plus le fait que Lula soit un personnage politique majeure dans l’histoire moderne du brésil.

Mais le fait est qu’en annonçant « a l’avance » sa préférence en septembre, même si cela a été fait pour donner plus de poids a la visite de Sarkozy.

Un choix affiché du rafale par seul Lula vs FAB, Embraer, opposition pourrais être perçue comme un jugement biaisé auprès des néophytes qui certes n’y comprenne rien, mais qui vont voter bientôt pour leur futur président…. ;)

Donc afin d’éviter un emballement et un thème de campagne de la part de l’opposition qui pourrait s’avérais pénalisant pour le parti de Lula, quel serait la solution suffisamment médiatique et faisant foi pour appuyer le choix de Lula ??? 

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[ftp=ftp://http://noticias.r7.com/brasil/noticias/senado-chama-ministros-para-explicar-acordo-com-franca-20100211.html]http://noticias.r7.com/brasil/noticias/senado-chama-ministros-para-explicar-acordo-com-franca-20100211.html[/ftp]

Senado chama ministros para explicar acordo com França

Eles deverão ser ouvidos pela Comissão de Relações Exteriores da Casa

Do R7, com Agência SenadoTexto: 

Foto por Divulgação

Caça de combate Rafale, da francesa Dassault, disputa licitação

contra aviões fabricados na Suécia e nos Estados Unidos

Os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, serão convidados pela Comissão de Relações Exteriores do Senado para prestar esclarecimentos sobre o acordo de cooperação militar entre o Brasil e a França. O pedido foi apresentado pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI) e aprovado nesta quinta-feira (11) pela comissão.

Heráclito disse que o acordo destoa, por sua "complexidade", de outras iniciativas de cooperação militar. O acordo com a França, segundo o senador da oposição, trata em um único texto de temas geralmente presentes em documentos separados, como isenção de impostos, assistência militar e cooperação industrial-militar.

Ele diz que o acordo anteciparia o vencedor da licitação do programa FX-2, que prevê a compra de caças pela FAB (Força Aérea Brasileira) e que é disputado pela França, Estados Unidos e Suécia.

- Isso convida a atenção para mais um desdobramento da disputa relacionada ao programa de compra de aviões de caça pela FAB. E, em sendo verdade a tese, o presente ato anteciparia o resultado de decisão de fundamental importância que comprometerá a República não só em valores significativos, mas também em parceria pelos anos que estão por vir.

A comissão também aprovou requerimento de informações ao Ministério das Relações Exteriores, igualmente apresentado por Heráclito, a respeito do acordo com a França. Ele questiona, por exemplo, se o documento pode ser considerado base para "acordos militares ulteriores, incluindo tecnologias nucleares e aquisições de aeronaves".

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Est ce que si les choses tournent au desavantage du rafale la france ne pourrai pas se la jouer un poil plus menacante, du genre le sna adieu si le deal rafale ne se fait pas? ou alors tout est signé de ce coté?

Il me semble que ca serai un argument de poids si on doit en arriver a jouer au mechant, les suedois n'ont rien d'equivalent a transferer et les us n'accepteraient pas de transferer ce genre de technologie...realiste ou pas a votre avis?

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Mais le fait est qu’en annonçant « a l’avance » sa préférence en septembre, même si cela a été fait pour donner plus de poids a la visite de Sarkozy.

Là-dessus, je te rejoins totalement. J’ai toujours pensé que c’était une erreur. Ce n'est pas l'avis de tous les membres de ce forum.

Donc afin d’éviter un emballement et un thème de campagne de la part de l’opposition qui pourrait s’avérais pénalisant pour le parti de Lula, quel serait la solution suffisamment médiatique et faisant foi pour appuyer le choix de Lula ???

Si je suis autant que je peux la politique brésilienne (le temps me manque malheureusement), je ne suis sûrement pas le mieux placé pour savoir quelle solution trouver à ce dilemme  =| Quelques éléments de réponse cependant.

Je pense que le travail de Jobim sera surtout de décrédibiliser les média - ce qu’il a déjà fait auprès de la Folha de São Paulo - et la FAB. Dans ce seoncd cas, ça sera plus difficile, mais quand on connaît le passé militaire du pays, il y a des choses jouables. En outre, on peut se poser des questions quant à la neutralité du rapport rendu par la FAB. Pour cela, sont opposables les évaluations techniques réalisées par d’autres pays. Pour le reste ça devrait être plus simple. Que l’opposition gueule, ça reste tout à fait normal. Et que les lobbyistes de São José dos Campos défendent leurs propres intérêts, c’est plutôt logique. Reste à expliquer que le gouvernement fédéral fera valoir les intérêts nationaux avant les intérêts entrepreneuriaux de la Embraer ou d’une région de l’Etat de São Paulo.

Ensuite, j’imagine que Lula va expliquer que ce marché des avions de chasse est loin d’être une affaire uniquement intra-nationale, et qu’elle propulsera au contraire le pays dans le concert des nations. Son bilan parle pour lui : jusqu’à présent aucun homme politique de l’histoire du pays ne peut se vanter avoir un tel bilan sur la scène internationale. Peut-être expliquera-t-il qu’il n’a alors pas de leçons à recevoir de la part de journalistes ou de militaires se limitant à des points de vue sectoriels. Et sachant qu’il va bientôt quitter sa fonction, un discours du genre :

« Qui, au Brésil, pourrait affirmer que je n’ai pas voulu le bien de ma Nation ? J’ai toujours œuvré dans l’intérêt de mon propre pays, preuve en est la reconnaissance qu’a gagné le pays sur la scène internationale, et ce durant mes deux mandats. Dorénavant, nous existons en tant que puissance, nous sommes considérés comme jamais nous ne l’avons été auparavant. Avant de partir, j’ai bien évidemment envie de conclure cet effort de la meilleure des façons. Le pays, pour être considéré sérieusement, a besoin de renouveler rapidement sa flotte de chasseurs […] Fidèle à la politique que j’ai pu mener auparavant, et avec un succès certain, j’ai choisi l’avion qui donnera au Brésil le meilleur potentiel militaire, mais surtout le plus de poids diplomatique... etc… L’acquisition d’un sous-marin à propulsion nucléaire n’était pas seulement rentable en termes technologique, mais également en termes géostratégiques. Il en sera de même pour les chasseurs. »

Ensuite, il restera sûrement au gouvernement fédéral divers leviers d’action pour jouer de pressions et de soutiens. Mais il est vrai que ça ne sera pas gagné.

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Est ce que si les choses tournent au desavantage du rafale la france ne pourrai pas se la jouer un poil plus menacante, du genre le sna adieu si le deal rafale ne se fait pas? ou alors tout est signé de ce coté?

Peut-être une telle clause existe déjà dans le partenariat géostratégique signé entre le Brésil et la France. Ce partenariat sera d'ailleurs probablement évoqué par Celso Amorim (Min des affaires étrangères) auprès de la commission sénatoriale chargée des affaires extérieures (cf. dernier message envoyé par Jolie Rouge, en portugais). La thématique du nucléaire est d'ailleurs un des points que les sénateurs veulent connaître avec plus de précision.

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Est ce que si les choses tournent au desavantage du rafale la france ne pourrai pas se la jouer un poil plus menacante, du genre le sna adieu si le deal rafale ne se fait pas? ou alors tout est signé de ce coté?

Il me semble que ca serai un argument de poids si on doit en arriver a jouer au mechant, les suedois n'ont rien d'equivalent a transferer et les us n'accepteraient pas de transferer ce genre de technologie...realiste ou pas a votre avis?

Aucun accord militaire n'est définitif. On peut toujours dire qu'on a l'impression que les brésiliens veulent faire un SNLE donc on abandonne toute coopération militaire sur les SNA. On n'a même pas besoin que ce soit écrit, je pense que c’est évident que si les Brésiliens nous considère comme de simples marchands d’armes, on va aussi les considéré comme de simple clients qui doivent nous faire gagner des bénéfices et non comme un partenaire stratégique avec lequel on peut développer notre industrie stratégique.

Et puis plutôt que de se fâcher sur la perte d’un contrat de 6 milliard pour 36 rafales, autant augmenter d’autant la facture sur le SNA. Cela paraît peut-être beaucoup comme ça, mais les russes ont bien plus que triplé le prix du PA qu’ils vendent aux Indiens (tout en repoussant la livraison du PA d’occasion qui serra vieux avant sa mise en service, a tel point qu'une remise à niveau du clem leur aurait peut-être mieux convenu)

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Quoi qu'il en soit, qu'on augmente le prix ou qu'on casse le deal, on est donc bien d'accord que la france dispose la d'un levier majeur, non?

Si on hesite pas a s'en servir, je vois pas trop comment les bresiliens pourraient faire autrement que d'accepter ce qu'on leur demande.

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Ils ont aussi la possibilité d'abandonner leur projet de SNA, de commander un SNA russe, chinois ou indiens, d'avoir l'aide d'un autre pays, vu qu’ils s'occupent du nucléaire même l'Allemagne pourrait les aider.

Ensuite pour la prochaine commande de frégate, ils pourront préférer les FREEM italiennes aux FREEM française. Et évidemment pour leurs futurs PA, ils vont choisir autre chose qu’un CdG à propulsion conventionnel.

On a peut-être des moyens de pressions, mais eux aussi. Tout dépend ce qu’on accepte de faire, si on accepte de les aider à faire une flotte de SNA/SNLE et qu’on leur permet de devenir une grande puissance militaire indépendante, ou qu’on accepte juste de les aider à s’équiper à prix quelques navires de prestige (PA/SNA) sans réelle valeur opérationnel, ce n’est pas la même chose.

Si on exagère et qu’on leur propose des rafale vraiment trop cher, ils sont peut-être en train de se dire qu’on est pas fiable et qu’on risque de les voler et qu’ils ont tout intérêt à ne pas dépendre que de la France pour leur armement.

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Hmmm autant pour le conventionnel ils peuvent se retourner vers ailleurs, autant pour le sna...un achat sur etagere c'est deja pas evident, et ca ne donne pas la maitrise de la technologie comme une construction commune le ferai...

quand aux pays qui pourraient transmettre cette techno, ils sont deja tres peu nombreux, si tu retire ceux comme les usa qui refuseront de la transmettre...le nombre se restreint encore...alors completement impossible, non, certes...mais tres improbable pour le moins.

reste effectivement la possibilité de renoncer a un sna...la aussi, possible, mais quelle oportunité perdue au vu de la stature que le bresil cherche a acquerir...

Je pense toujours que sauf demande trs exageree de la france, le brésil a toujours vraiment interet a accepter...enfin c'est mon point de vue :p (peu informé, et peu objectif, j'avoue! :p)

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Hmmm autant pour le conventionnel ils peuvent se retourner vers ailleurs, autant pour le sna...un achat sur etagere c'est deja pas evident, et ca ne donne pas la maitrise de la technologie comme une construction commune le ferai...

quand aux pays qui pourraient transmettre cette techno, ils sont deja tres peu nombreux, si tu retire ceux comme les usa qui refuseront de la transmettre...le nombre se restreint encore...alors completement impossible, non, certes...mais tres improbable pour le moins.

reste effectivement la possibilité de renoncer a un sna...la aussi, possible, mais quelle oportunité perdue au vu de la stature que le bresil cherche a acquerir...

Je pense toujours que sauf demande trs exageree de la france, le brésil a toujours vraiment interet a accepter...enfin c'est mon point de vue :p (peu informé, et peu objectif, j'avoue! :p)

Certes mais je suis pas sur que le SNA soit nécessaire aussi rapidement que cela aux Brésiliens, ils peuvent passer avant, par l'étape de la grosse flotte de soum AIP (je verrai bien le S 80) avant de développer un SNA indigène en discutant avec l'Inde par exemple.

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Là-dessus, je te rejoins totalement. Jai toujours pensé que cétait une erreur. Ce n'est pas l'avis de tous les membres de ce forum.

Erreur…. Oui et non, il est vrais que a l’époque l’annonce avait fortement déstabilisé la concurrence et personne ne peut dire quel serait la situation aujourd’hui si cela n’avait pas étais annoncer… :-\

De toute façon, ce qui est fait est fait…..et je pense qu’il vaut mieux assumer plutôt que de regretter.

« Qui, au Brésil, pourrait affirmer que je nai pas voulu le bien de ma Nation ? Jai toujours uvré dans lintérêt de mon propre pays, preuve en est la reconnaissance qua gagné le pays sur la scène internationale, et ce durant mes deux mandats. Dorénavant, nous existons en tant que puissance, nous sommes considérés comme jamais nous ne lavons été auparavant. Avant de partir, jai bien évidemment envie de conclure cet effort de la meilleure des façons. Le pays, pour être considéré sérieusement, a besoin de renouveler rapidement sa flotte de chasseurs [] Fidèle à la politique que jai pu mener auparavant, et avec un succès certain, jai choisi lavion qui donnera au Brésil le meilleur potentiel militaire, mais surtout le plus de poids diplomatique... etc Lacquisition dun sous-marin à propulsion nucléaire nétait pas seulement rentable en termes technologique, mais également en termes géostratégiques. Il en sera de même pour les chasseurs. »

Ok, sur ce point j’admets que tu es fin prêt pour une carrière politique. :lol: :lol: :lol:

Est ce que si les choses tournent au desavantage du rafale la france ne pourrai pas se la jouer un poil plus menacante, du genre le sna adieu si le deal rafale ne se fait pas? ou alors tout est signé de ce coté?

Il me semble que ca serai un argument de poids si on doit en arriver a jouer au mechant, les suedois n'ont rien d'equivalent a transferer et les us n'accepteraient pas de transferer ce genre de technologie...realiste ou pas a votre avis?

Fausse bonne idée car ce n’est pas par la menace que l’on établie un partenariat stratégique et les relacions entre Lula et l’Elysée sont plus que radieuse. 

De plus si la France ne peut également pas se permettre (financièrement et politiquement) une remise en cause du contrat SNA. :-[

Cela ne ferait que donner du crédit a nos adversaires sur notre manque de vision géostratégique et/ou notre manque de fiabilité….. (Argentine et les malouines) ;)

Dans l’absolue « le grand » moyen de pression pourrait être au niveau du conseil de sécurité de l’ONU, bien que…..

Nul en se monde ne peut nier l’importance grandissante du brésil en tant que puissance émergente et a plus ou moins long terme ce siège permanant a l’ONU pour le brésil ce fera avec ou sans nous….donc mieux vaut avec ! ;)

Toutefois il semblerait de cette commission sénatoriale chargée des affaires extérieures nous en apprennent également un peu plus sur ce partenariat avec le brésil et d’après ce que mon traducteur Google a bien voulu me laisser comprendre, il semblerait que les brésilien on un intérêt certain pour ce qui concerne le nucléaire, militaire ? Civile ? (je pense EPR ???)

Ceci pourrait être un excellent levier pour une décision favorable en faveur du rafale et personne ne pourrait la contester. =D

Intérêt national oblige. ;)

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[ftp=ftp://http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/112301/swedish-minister-plugs-gripen-in-brazil.html]http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/112301/swedish-minister-plugs-gripen-in-brazil.html[/ftp]

Swedish Foreign Minister Carl Bildt argued the advantages of the Gripen NG jet fighter over rivals from the USA and France while on a visit to Brazil.

The Gripen offered "the possibility of a strategic alliance" because of how involved Brazilian industry could be in its assembly, Bildt said during a visit to Brazil's capital Brasilia.

Unlike the Dassault Rafale being offered by France and the Boeing F/A-18 Super Hornet put forward by the United States in a tender about to be decided by Brazil, the Gripen NG has yet to go into production.

That offered great opportunities for Brazilian businesses to contribute to its manufacture, Bildt stressed in a joint news conference with Brazilian counterpart Celso Amorim.

Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva has already declared his preference for France's Rafale to win the tender to supply 36 modern fighters to his country's air force, in part because of Brazil's strategic alliance with France.

But a final decision, involving his national security council, has not yet been made. The contract is expected to be worth in the range of $4 billion to $7 billion.

Brazil is keen to win technology transfer out of the deal and Dassault has said it would supply all the know-how behind its jet.

The US technology in the F/A-18, on the other hand, is subject to oversight by the US Congress, which has in the past refused to allow Brazil to export aircraft using US components.

Although the Gripen NG is powered by a US-made engine, maker Saab has insisted there should be no barrier to the rest of the aircraft's technology being passed on to Brazil.

-ends-

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En verra t-on jamais la fin?

Mais j'aime la versalité du discours :

"Unlike the Dassault Rafale being offered by France and the Boeing F/A-18 Super Hornet put forward by the United States in a tender about to be decided by Brazil, the Gripen NG has yet to go into production" . Oui forcément c'est un avantage que n'ont pas les deux autres... :P

^-^

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On note un rapprochement sino-brésilien tout transfert de technologie se ferait peut-être finalement au profit de la Chine

http://www.meretmarine.com/article.cfm?id=112412

C'est allé peut etre un peu vite en besogne, le rapprochement entre ces deux pays est naturel, nos rafales appontent sur les portes avions US..delà à dire qu'il va y a avoir transfert de tech.

Aprés ce que pointe l'article et c'est HS, c'est la volonté des chinois de déployer des PA et surement d'une autre catégorie que le sao polo, c'est un autre beau et vaste sujet, mais de là à ce que l'aéronavale brésilienne ait le niveau de la francaise et le restitue à la chinoise, y a de quoi voir venir. Le problème c'est la chine et ses ambitions tous azimuts.

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On note un rapprochement sino-brésilien tout transfert de technologie se ferait peut-être finalement au profit de la Chine

Bof, je note surtout que la Chine fait tout son possible pour s'équiper d'une aéronavale. Si les Chinois veulent s'entraîner sur un PA CATOBAR (plus complexe que les STOBAR russes ou qu'un STOVL) ils n'ont pas trop le choix.

Pour info, les Chinois se sont déjà procuré un PA australiens pourtant on ne peut pas vraiment parler de rapprochement avec l'Australie.

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D'après ce que j'ai pu lire, je n'ai pas l'impression qu'il y ait une volonté de TOT entre les 2 nations. C'est plutôt au niveau opérationnel que les Chinois veulent gagner en expérience, me semble-t-il. Je rejoins donc les positions de ARPA et debonneguerre.

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